sexta-feira, 19 de abril de 2024

PRESIDÊNCIA DA CNBB ENCERRA 61ª AG PEDINDO UNIÃO PELA CAUSA DO EVANGELHO E DA VIDA



A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) protagonizou nesta sexta-feira a coletiva de imprensa de encerramento da 61ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em Aparecida (SP) de 10 a 19 de abril de 2024, com a participação de 442 bispos.

Silvonei José, Padre Modino – Vatican News – Aparecida

O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, que iniciou sua fala agradecendo o trabalho dos jornalistas, recordou a natureza da CNBB, “uma instância de comunhão entre os bispos do Brasil”, uma comunhão experimentada nos 10 dias “de encontro, de oração, de estudo, de debate, de construção de indicações viáveis para a evangelização no nosso Brasil’, um empenho da Conferência dos Bispos e da Assembleia Geral.

Dom Jaime destacou a diversidade do Brasil, o que faz com que encontrar pontos de consenso seja um desafio, vendo cada Assembleia Geral como “um Pentecoste, é uma experiência única, pessoas, homens, de realidades tão distintas”. O presidente da CNBB relatou os passos dados ao longo da Assembleia, ressaltando o tema geral, a elaboração das Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora.

Dom Ricardo Hoepers

Recordando que “a Assembleia é o órgão supremo da Conferência”, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, falou sobre o esforço realizado para preparar uma assembleia com recorde de participação. Ele agradeceu o trabalho realizado em equipe pelos colaboradores da Secretaria Geral, com uma participação efetiva e afetiva dos bispos.

Dom Justino de Medeiros Silva

Definindo a Assembleia como “um aprendizado de escuta”, onde os bispos partilham “muito da nossa vida, da nossa missão, do nosso pastoreio, dos desafios que a Igreja vive neste tempo”, o arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente da CNBB, dom Justino de Medeiros Silva, afirmou que “trazemos preocupações e esperanças”, insistindo em que “escutamos uns aos outros”, criando um tecido de tantas escutas que “fortalece cada um de nós no sentido da missão”, vendo o retorno às dioceses como algo “marcado por um ânimo, um revigoramento dessa experiência de servir à Igreja no Brasil”.

Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza

Segundo o arcebispo de Olinda-Recife (PE) e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, “há um movimento das nossas dioceses para a Assembleia Geral, aqui trazemos nossos anseios, os grandes desafios vividos, a força pujante da Igreja, as nossas comunidades eclesiais, a beleza da Igreja católica”. Da Assembleia e do que nela é realizado e vivido, “nós saímos daqui como um grande rio caudaloso da Assembleia para a vida concreta, para as nossas dioceses”, que ele definiu como “dois movimentos que caracterizam a força e a vitalidade da Assembleia Geral da Conferência episcopal brasileira”.

Uma Assembleia Geral que desafia à Igreja do Brasil a entender que “diferenças sim, mas sempre unidos pela causa do Evangelho e da vida, da vida plena para todos”, segundo frisou no final de sua intervenção o presidente da CNBB.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui


Forte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2024-04/presidncia-cnbb-encerra-61-ag-pedindo-uniao.html

ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB CONCLUI COM CELEBRAÇÃO E CONSAGRAÇÃO À PADROEIRA DO BRASIL


 

A 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi encerrada na sexta-feira, 19 de abril de 2024, com a Celebração Eucarística realizada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

A cerimônia com Laudes foi presidida pelo arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, e teve como concelebrantes os demais membros da presidência da Conferência: dom João Justino de Medeiros Silva, arcebispo de Goiânia (GO) e primeiro vice-presidente; dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, arcebispo de Olinda e Recife (PE) e segundo vice-presidente; e dom Ricardo Hoerpers, bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral.

Os presidentes dos 19 regionais da CNBB, que também compõem o Conselho Permanente da Conferência, participaram da procissão de entrada, juntamente com os membros da presidência, fortalecendo a união e representatividade das diferentes regiões do Brasil na assembleia.

“Quem és tu, Senhor?”

Durante sua homilia, dom Jaime destacou pontos importantes para os bispos presentes e para a comunidade católica em geral. Ele iniciou com uma pergunta significativa: “Quem és tu, Senhor?” Essa pergunta, segundo ele, continua a desafiar todos, especialmente aqueles que se consideram seguidores do Caminho.

O presidente da conferência ressaltou a importância de “caminhar pelo homem”, afirmando que essa é a razão e a motivação de todas as atividades pastorais e do cotidiano das comunidades e da CNBB. Ele citou que “caminhar pelo homem” é a essência de nossas atividades, empenho e dedicação, enfatizando o compromisso com a causa humana, guiados pelo Evangelho.

“Caminhar pelo homem! Eis a razão, a motivação de todas as nossas atividades, empenho, dedicação. Pela causa do humano, iluminados pelo Evangelho, empenhamos nossa juventude, forças, a vida! Aqui está a razão de ser das diversas iniciativas, pastorais que caracterizam nossas iniciativas, o cotidiano de nossas comunidades, de nossa Conferência.”

Além disso, o arcebispo destacou que a encarnação de Deus entre os homens cria uma íntima união entre o divino e o humano, tornando-nos participantes do mistério divino. Enfatizou que “não se pode separar a fé da defesa da dignidade humana, a evangelização da promoção de uma vida digna, a espiritualidade do empenho pela dignidade de todos os seres humanos”.

Ao final de sua homilia, dom Jaime agradeceu a todos os participantes e colaboradores da Assembleia, reconhecendo sua dedicação e empenho. Ele também incentivou os bispos a dar continuidade ao trabalho iniciado na Assembleia, estimulando as comunidades a participarem ativamente dos processos vivenciados durante o evento.

Sob a materna intercessão da Padroeira do Brasil, os bispos reunidos ao redor da imagem de Nossa Senhora Aparecida agradeceram os dias de convivência, oração, diálogos e trabalhos da assembleia, consagrando o ministério episcopal, as dioceses, os regionais, os presbíteros e todos os agentes pastorais que colaboram na evangelização da Igreja no Brasil.

 

Com colaboração padre Tiago Síbula (Comissão para a Comunicação da CNBB) - Comunicação 
61ª AG CNBB
Fonte: https://www.cnbb.org.br/assembleia-geral-da-cnbb-conclui-com-celebracao-e-consagracao-a-padroeira-do-brasil/
https://www.cnbb.org.br/assembleia-geral-da-cnbb-conclui-com-celebr

 

O PAPA ÀS ESCOLAS PARA A PAZ: SEJAM PROTAGONISTAS DO FUTURO, PENSEM NAS CRIANÇAS DA UCRÂNIA E GAZA


Francisco reuniu na Sala Paulo VI cerca de seis mil alunos da Rede Nacional de Escolas para a Paz que conta 137 institutos em 94 cidades de toda a Itália. Meninos e meninas segurando faixas e cartazes com apelos de paz e agradecimentos ao Pontífice, depois o grito: "Cessar-fogo!" "Sejam artesãos da paz", disse Francisco, afirmando que "a Cúpula do Futuro convocada pela ONU é importante." Recordou as crianças da Ucrânia e de Gaza.

Mariangela jaguraba – Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira (19/04), na Sala Paulo VI, no Vaticano, cerca de seis mil alunos da Rede Nacional de Escolas para a Paz, acompanhados por seus professores.

Francisco iniciou o seu discurso agradecendo a todos os presentes "por este caminho rico de ideias, iniciativas, formação e atividades que visam promover uma nova visão do mundo". Agradeceu também pelo entusiasmo na busca do bem "em meio a situações dramáticas, injustiça e violência que desfiguram a dignidade humana".

Obrigado porque com paixão e generosidade vocês se comprometem a trabalhar na “obra do futuro”, vencendo a tentação de uma vida centrada apenas no hoje, que corre o risco de perder a capacidade de sonhar alto. Hoje, mais do que nunca, é necessário viver com responsabilidade, ampliando os horizontes, olhando para frente e semeando a cada dia as sementes de paz que amanhã poderão germinar e dar frutos.

A seguir, o Pontífice recordou que em setembro próximo se realizará, em Nova York, a Cúpula do Futuro convocada pela ONU para abordar os grandes desafios globais deste momento histórico e assinar um “Pacto para o Futuro” e uma “Declaração sobre as gerações futuras”. "Este é um evento importante, e a contribuição de vocês também é necessária para que não fique apenas “no papel”, mas se concretize e se realize por meio de caminhos e ações de mudança", disse o Papa aos estudantes e professores da Rede Nacional de Escolas para a Paz.

Vocês são chamados a ser protagonistas e não espectadores do futuro. A convocação desta Cúpula Mundial, de fato, nos lembra que todos nós somos chamados a construir um futuro melhor e, acima de tudo, que devemos construí-lo juntos! Não podemos simplesmente delegar nossas preocupações ao "mundo vindouro" e a resolução de seus problemas às instituições designadas e àqueles com responsabilidades sociais e políticas específicas. É verdade que esses desafios exigem competências específicas, mas é igualmente verdade que eles nos dizem respeito, tocam a vida de todos e exigem de cada um de nós uma participação ativa e um compromisso pessoal.

Segundo Francisco, "num mundo globalizado, onde todos somos interdependentes, não é possível proceder como indivíduos que cuidam apenas de seu próprio “jardim”: em vez disso, é necessário trabalhar em rede e formar rede, conectar-nos, trabalhar em sinergia e harmonia. Isto significa passar do eu ao nós: não 'eu trabalho para o meu bem', mas 'nós trabalhamos para o bem comum, para o bem de todos'".

De acordo com o Papa, "os desafios de hoje e, sobretudo, os riscos que, como nuvens escuras, pairam sobre nós, ameaçando o nosso futuro, tornaram-se também globais. Dizem respeito a todos nós, questionam toda a comunidade humana, exigem a coragem e a criatividade de um sonho coletivo que anime o compromisso constante, para enfrentar juntos as crises ambientais, econômicas, políticas e sociais que atravessa o nosso planeta".

Segundo o Pontífice, este "é um sonho que exige estar acordado, não dormindo! Sim, porque é realizado trabalhando, e não dormindo; andando pelas ruas, e não deitado no sofá; usando bem os meios de informação, e não perdendo tempo nas redes sociais. Então, ouçam bem, esse tipo de sonho se realiza rezando, ou seja, junto com Deus, e não apenas com as nossas próprias forças".

Queridos alunos e professores, vocês colocaram duas palavras-chave no centro do seu compromisso: paz e cuidado. São duas realidades ligadas entre si: a paz não é apenas o silêncio das armas e a ausência de guerra; é um clima de benevolência, confiança e amor que pode amadurecer numa sociedade fundada em relações de cuidado, em que o individualismo, a distração e a indiferença dão lugar à capacidade de prestar atenção ao outro, de o ouvir nas suas necessidades fundamentais, para curar suas feridas, de ser para ele ou para ela instrumentos de compaixão e cura. Este é o cuidado que Jesus tem pela humanidade, em particular pelos mais frágeis, e do qual o Evangelho nos fala muitas vezes. Do “cuidado” recíproco nasce uma sociedade inclusiva, fundada na paz e no diálogo.

Francisco pediu aos alunos e professores da Rede Nacional de Escolas para a Paz para que "sejam artesãos da paz" neste tempo ainda marcado pela guerra, "que sejam protagonistas da inclusão; num mundo dilacerado por crises globais, que sejam construtores do futuro, para que a nossa Casa comum se torne um lugar de fraternidade".

A seguir, o Papa acrescentou:

Pensem nas crianças que estão na guerra, pensem nas crianças ucranianas que se esqueceram de sorrir... Rezem por essas crianças, coloquem em seus corações as crianças que estão na guerra. Pensem nas crianças de Gaza, metralhadas, que passam fome. Pensem nas crianças.

Por fim, Francisco convidou os alunos e professores da Rede Nacional de Escolas para a Paz a fazerem um pouco de silêncio para pensar nas crianças ucranianas e nas crianças de Gaza.

Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2024-04/papa-alunos-professores-escolas-paz-ser-protagonistas-futuro.html

O TEMPO DE DEUS

Pe. Johnja López Pedrozo

 

EVANGELHO DO DIA

 + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59

Naquele tempo: 52Os judeus discutiam entre si, dizendo: 'Como é que ele

pode dar a sua carne a comer?' 53Então Jesus disse:

'Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do

Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come

a minha carne e bebe o meu sangue

tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne

é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a

minha carne e bebe o meu sangue

permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou,

e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim.

58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais

comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre.'

59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum. Palavra da

Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 19 DE ABRIL DE 2024

6ª. FEIRA DA 3ª SEMANA

DA PÁSCOA


Cor: Branco


1ª Leitura - At 9,1-20

Leitura dos Atos dos Apóstolos 9,1-20

Naqueles dias: 1Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do

Senhor. Ele apresentou-se ao Sumo sacerdote

2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de

levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o

Caminho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de

repente,

viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu

uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?' 5Saulo

perguntou: 'Quem és tu, Senhor?' A voz respondeu: 'Eu sou Jesus, a quem tu

estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o

que deves fazer.'

7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto,

porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e

abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e

levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu

nem bebeu. 10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o

chamou numa visão: 'Ananias!' E Ananias respondeu: 'Aqui estou, Senhor!'

11O Senhor lhe disse: 'Levanta-te, vai à rua que se chama Direita

e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está

rezando.' 12E, numa visão, Saulo contemplou

um homem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos

para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: 'Senhor, já ouvi muitos

falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis

que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes,

recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu

nome.' 15Mas o Senhor disse a Ananias:

'Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu

nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel.

16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa.'

17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo:

'Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no


55


caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do

Espírito Santo.' 18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas

e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado.

19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado.

Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a

pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus. Palavra do

Senhor.

Reflexão – O Senhor não nos deixa permanecer no erro para sempre.

A conversão de São Paulo nos atesta que, quando estamos a serviço de Deus,

mesmo que vivamos por um tempo na ignorância, o Senhor não nos deixa

permanecer no erro para sempre. Perseguindo os discípulos de Jesus, Saulo,

sem saber, perseguia a Deus; não olhava para os sinais do ressuscitado e na

sua obstinação pela lei ele cometia até crimes, fazendo de tudo para

desmascarar a Jesus e acossando os seus discípulos. Às vezes em nome da Lei

de Deus nós nos pomos contra Deus. A Lei de Deus é a Lei do Amor, porque

Deus é amor. No entanto, nós podemos estar odiando em nome de Deus

quando defendemos as nossas ideias, nossas convicções e nos pomos em luta

contra Deus querendo derrubar aqueles que são realmente os Seus discípulos e

seguidores. Nós perseguimos a Jesus, quando, por ignorância, também

falamos mal da Igreja, dos sacerdotes, porque queremos que as nossas ideias,

mesmo contra o Evangelho, sejam aceitas e acatadas por eles. No entanto,

chega certo momento em que no meio da viagem das nossas convicções, nós

somos cercados por uma Luz que nos tira da ignorância em que vivíamos. O

encontro com o Cristo ressuscitado mudou a mentalidade de Saulo: ele cegou,

foi curado, foi batizado e cheio do Espírito Santo começou a pregar que Jesus

é o Filho de Deus, justamente o contrário do que ele afirmara antes. O

encontro com Jesus nos leva a tomar atitudes e quem conhece o poder do

ressuscitado não pode permanecer na mesma vida. É a autoridade de Jesus

quem nos motiva a obedecê-lo e segui-Lo. - O que você acha disso? –

Qual a mensagem que você tira para a sua vida? – Existe alguma

coincidência com o que acontece com você? – Será que você também tem

perseguido a Jesus?

Salmo - Sl 116, 1. 2 (R. Mc 16,15)

R. Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes,*

povos todos, festejai-o!R.

2Pois comprovado é seu amor para conosco,*

para sempre ele é fiel!R.

Reflexão - Pregar o Evangelho é testemunhar o amor de Deus e a Sua

fidelidade para conosco. Isso, nós fazemos, quando também cantamos

louvores ao Senhor, livremente, de coração aberto e chamamos a atenção de

toda gente. Deus se regozija conosco quando cantamos a Sua glória aqui na

terra.


56


Evangelho - Jo 6,52-59

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59

Naquele tempo: 52Os judeus discutiam entre si, dizendo: 'Como é que ele

pode dar a sua carne a comer?' 53Então Jesus disse:

'Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do

Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come

a minha carne e bebe o meu sangue

tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne

é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a

minha carne e bebe o meu sangue

permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou,

e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim.

58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais

comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre.'

59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum. Palavra da

Salvação.

Reflexão - Na medida em que nos alimentamos do Corpo e do Sangue de

Cristo, nós vamos ficando semelhantes a Ele.

As palavras de Jesus não nos deixam dúvidas. A Sua carne e o Seu sangue são

o alimento que vem do céu para nos conduzir ao céu. É o sustento da nossa

alma! “Mais importante que o pão de cada dia, para o sustento do corpo, é a

Eucaristia, este alimento que se torna sustento para a alma e permanece

para a vida eterna.” Por mais, que, materialmente, nos alimentemos bem, se

não comungarmos da Palavra e da Eucaristia, seremos sempre pessoas fracas e

confusas, desestruturadas para o combate da vida. Nós somos aquilo que

comemos, e na medida em que nos alimentamos do Corpo e do Sangue de

Cristo, nós vamos ficando semelhantes a Ele, porque Ele vem habitar em nós

purificando o nosso organismo espiritual. Pela Eucaristia nós passamos a

pertencer a Nosso Senhor e Ele passa a viver em nós. Para termos esta santa

intimidade, porém, precisamos nos alimentar literalmente do Corpo e do

Sangue de Jesus. "A minha carne é verdadeiramente uma comida. O meu

sangue verdadeiramente uma bebida”. Ele jamais diz: "a minha carne e o meu

sangue são simbolicamente uma comida e bebida”. Passamos a pertencer a

Nosso Senhor e Ele torna-se o dono da nossa vida e nos ressuscitará no

momento preciso.

 - Você se admira de Jesus ter dito estas palavras?

 – Você tem a Bíblia como o próprio Jesus, O Verbo Encarnado? 

– Quando você adora a Jesus Sacramentado, tem consciência de que ali está o Corpo

e o Sangue de Jesus? 

– Qual é o efeito que este pensamento provoca em

você? 

– Experimente adorá-lo assim! Perceba a diferença.


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho 

SANTO DO DIA - SÃO LEÃO IX

Origem

São Leão IX, Brunone dos Condes de Egisheim, seu nome de Batismo, nasceu em Eguisheim, região da Alsácia (território francês). Pertencia a uma família de grandes vassalos (classe do período medieval, responsável por servir aos seus senhores feudais).

Vida e início do serviço à Igreja
Foi confiado aos cuidados e educação do Bispo de Toul, que o fez doutorar em direito canônico. Ao completar 18 anos, tornou-se cônego e, aos 22, diácono. Obediente ao Bispo e Rei, no ano de 1025, comandou cavaleiros alemães na batalha, conforme costume da época. Em seguida, em virtude do serviço prestado, recebeu uma sede episcopal e, em 1027, tornou-se Bispo de Toul, função que ocuparia pelos próximos 25 anos. Como Bispo, ficou conhecido por sua defesa valorosa à Igreja. Reformou a vida nos conventos e a forma de evangelização na diocese.

Eleito Papa
Em 1049, aos 47 anos, foi eleito Papa e sucedeu ao curto papado de Dâmaso II. Relutou em aceitar a sua escolha como Pontífice e só aceitou após a aprovação do clero romano e do povo. Como Papa, empenhou-se em reformas na vida do clero e extinguiu a simonia, que é a venda de favores divinos, como, por exemplo, a “venda” de bênçãos. É tido como iniciador da Reforma Gregoriana. Convocou, ao longo de seu papado, vários sínodos.

São Leão IX: defendeu o celibato sacerdotal

Luta contra simonia
Lutou fortemente contra o fim da simonia, defendeu o celibato sacerdotal, foi contra a nomeação de Bispos como príncipes imperiais, buscou restabelecer os valores do cristianismo primitivo. Foi também o primeiro Papa a realizar viagens pela Europa. Selou a paz entre Hungria e Alemanha, evitando uma guerra iminente.

Cisma do Oriente
Foi durante o seu papado que o Patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, começou a agir de forma contrária e crítica aos ritos comuns à Igreja Latina. O Papa defendeu a tradição latina; e, com a atitude inacessível de Miguel, enviou um representante para negociar com o Patriarca e evitar conflitos maiores, mas, devido às divergências existentes, as tentativas resultaram nas excomunhões mútuas, mesmo após a morte do Papa, que levaram ao Grande Cisma, a separação da Igreja Romana e Ortodoxa.

Perseguição e morte 
Os normandos invadiram a Itália e, em defesa do povo, o Papa e os habitantes pegam em armas, com apoio e reforço do Império. Mas os normandos venceram e, entre junho de 1053 e março de 1054, foi mantido prisioneiro. Ainda que foi tratado com respeito pelos seus adversários, enfraqueceu-se e assim que retornou a Roma, morreu pouco depois, em abril de 1054. Com apenas 5 anos de Pontificado, é tido como como um guia revolucionário da Igreja. No dia de sua morte, é celebrado sua festa. Seu corpo se encontra na Basílica de São Pedro em Roma.

Minha oração
“Que São Leão IX seja este exemplo de defesa e exemplo a favor da Igreja. Que ele possa interceder, principalmente por aqueles que são autoridades eclesiásticas, para que busquem sempre a defesa da Fé e do povo de Deus.”

São Leão IX, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O TEMPO DE DEUS

 

Pe. Johnja López Pedrozo

EVANGELHO DO DIA

 


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me

enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas:

`Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi

instruído,

vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de

Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.

48Eu sou o pão da vida.

49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o

pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo

descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a

minha carne dada para a vida do mundo'. Palavra da Salvação.

REFLEXÕES SOBRE AS LEITURAS DE HOJE

 18 DE ABRIL DE 2024

QUINTA – FEIRA DA III SEMANA


DA PÁSCOA


Cor Branco


1ª. Leitura – At 8, 26-40

Leitura dos Atos dos Apóstolos 8,26-40

Naqueles dias: 26Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo:

'Prepara-te e vai para o sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza. O caminho é

deserto'. Filipe levantou-se e foi. 27Nisso apareceu um eunuco etíope, ministro de

Candace, rainha da Etiópia e administrador geral do seu tesouro, que tinha ido em

peregrinação a Jerusalém. 28Ele estava voltando para casa e vinha sentado no seu

carro, lendo o profeta Isaías. 29Então o Espírito disse a Filipe: 'Aproxima-te desse

carro e acompanha-o'. 30Filipe correu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías e

perguntou: 'Tu compreendes o que estás lendo?' 31O eunuco respondeu: 'Como posso,

se ninguém mo explica?' Então convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele. 32A

passagem da Escritura que o eunuco estava lendo era esta: 'Ele foi levado como

ovelha ao matadouro;

e qual um cordeiro diante do seu tosquiador, ele emudeceu e não abriu a boca.

33Eles o humilharam e lhe negaram justiça; e seus descendentes, quem os poderá

enumerar? Pois sua vida foi arrancada da terra'. 34E o eunuco disse a Filipe: 'Peço

que me expliques de quem o profeta está dizendo isso. Ele fala de si mesmo ou se


52


refere a algum outro?' 35Então Filipe começou a falar e, partindo dessa passagem da

Escritura, anunciou Jesus ao eunuco. 36Eles prosseguiram o caminho e chegaram a

um lugar onde havia água. Então o eunuco disse a Filipe: 'Aqui temos água. O que

impede que eu seja batizado?' 38O eunuco mandou parar o carro. Os dois desceram

para a água e Filipe batizou o eunuco.

39Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe.

O eunuco não o viu mais e prosseguiu sua viagem, cheio de alegria. 40Filipe foi parar

em Azoto. E, passando adiante, evangelizava todas as cidades até chegar a Cesaréia.

Palavra do Senhor.


Reflexão - Jesus é a matéria prima do nosso anúncio!

Os discípulos de Jesus estavam atentos às orientações que Ele lhes dava por

meio dos anjos, Seus mensageiros, Assim foi que Filipe desceu de Jerusalém a

Gaza e partiu para a missão. No meio do deserto encontrou o etíope, ministro

de uma rainha, considerado uma alta autoridade na sua terra. Inspirado pelo

Espírito Santo e partindo do Livro do Profeta Isaias Felipe evangelizou o

eunuco etíope, anunciando a salvação em Jesus Cristo. Jesus é, portanto, a

matéria prima do nosso anúncio. Evangelizar é anunciar a experiência de

Jesus Cristo na nossa vida testemunhando a Palavra de Deus falando de nós

mesmos, de como nos sentimos, de como estamos transformados e porque

somos alegres. Assim como Felipe foi convocado pelo anjo do Senhor a ir para

o sul, somos também convocados a sair da nossa tranquilidade, do conforto da

nossa casa para exercer esta ou aquela missão, segundo a vontade daquele

que nos envia. O Senhor também nos recomenda: Prepara-te e vai, mas o

caminho é deserto! Deserto é lugar de penúria, dificuldade, sequidão, é sinal

de travessia longa e de problema, mas é também lugar de encontrar o Senhor

que nos prepara adequadamente para a viagem. A nossa preparação, no

entanto, é diferente de quando saímos de casa para passear, viajar, ela se dá

na medida do nosso conhecimento de Jesus e da nossa experiência com a Sua

salvação. Os ministros e administradores do tesouro do mundo não estão no

templo, eles estão no mundo por onde andamos, em ambientes hostis e na

completa ignorância das coisas de Deus. Por isso, precisamos estar preparados

e vivenciando a verdade para poder testemunhá-la. Sempre iremos encontrar

alguém que busca a Jesus e não O encontra porque também não compreende

o que lê sobre Ele. “Aqui temos água. O que impede de que eu seja

batizado”, falou o eunuco, mostrando para nós que o que faz o Espírito agir é

a abertura do nosso coração e o nosso querer. Em qualquer situação e em

todas as circunstâncias somos chamados a também, como Filipe, renovar o

Batismo do Espírito Santo para aqueles que têm fome e sede de Deus. - O

que você faz quando encontra pessoas que não entendem nada de Deus? –

Você também consegue esclarecer as dúvidas? - O seu comportamento

quando está fora da Igreja, da Comunidade e do Grupo de Oração é

coerente? – Você já experimentou orar por alguém de fora e pedir ajuda ao

Espírito Santo?

Salmo 65, 8-9. 16-17. 20 (R. 1)

R. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

8Nações, glorificai ao nosso Deus, *

anunciai em alta voz o seu louvor!


53

9É ele quem dá vida à nossa vida, *

e não permite que vacilem nossos pés. R.

16Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar: *

vou contar-vos todo bem que ele me fez!

17Quando a ele o meu grito se elevou, *

já havia gratidão em minha boca!R.

20Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,

não rejeitou minha oração e meu clamor, *

nem afastou longe de mim o seu amor!R.

Reflexão - É o Senhor quem dá vida à nossa vida, diz o salmista. Você já

pensou nisso? A nossa vida só tem sentido se for vivida em Deus. O Senhor nos

escuta quando nós elevamos para Ele a nossa voz e o nosso clamor. Ele não

nos deixa a ver navios quando imploramos a Sua assistência. Por isso, podemos

dizer também com o salmista: “Bendito seja o Senhor Deus que me escuta e

não rejeita a minha oração e o meu clamor!”

Evangelho – Jo 6, 44-51

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me

enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas:

`Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi

instruído,

vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de

Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.

48Eu sou o pão da vida.

49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o

pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo

descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a

minha carne dada para a vida do mundo'. Palavra da Salvação.

Reflexão – Eternidade é a vivência do Amor de Deus que opera em nós

através de Jesus.

Deus é o nosso Criador e Pai eterno e é Ele quem atrai os Seus filhos para

Jesus, que é a Salvação. Todos aqueles que vão a Jesus são atraídos pelo Pai,

por isso Ele não quer perder nenhum de nós e nos ensina o caminho para

Jesus. O próprio Jesus nos afirma: “Todos serão discípulos de Deus, por isso,

aquele que foi instruído pelo Pai vem a mim”. Sem perceber todos nós somos

atraídos pelo Pai para Jesus que nos alimenta com o Seu Corpo e nos garante

a vida eterna, pela fé. A fé em Jesus Cristo é quem nos garante a vida eterna

a qual já começamos a vivê-la aqui, agora, porque cremos que Jesus está em

nós e manifesta em nós este clima de eternidade. Eternidade é a vivência do

Amor de Deus que opera em nós através de Jesus, o pão vivo que vem do céu

pelo poder do Espírito Santo. “Eu sou o pão da vida”! O pão que nós tocamos,

vemos e vivemos é a Palavra de Deus, é a Eucaristia. Jesus nos fala que todo

aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, se aproxima dele. Portanto,

se você escuta a Palavra de Deus, se você procura aprofundar-se nos mistérios

sagrados, encontrará, com certeza, a Jesus Cristo pão da vida, pois a Palavra

54

é o pão que alimenta a nossa alma e nos ensina o caminho para a vida eterna.

O reino de Deus é Jesus e Ele está no meio de nós, portanto, não esperemos

por um tempo que virá. Jesus se oferece como alimento, hoje, que é o

momento mais importante da nossa vida.

 – Você tem consciência de que Jesus Cristo está vivo para dar lhe dar uma nova vida, hoje? 

– Você já se apoderou da vida nova que Jesus conquistou para si? 

– Você já se apoderou do reino dos céus?


Helena Serpa,

Fundadora da Comunidade Missionária Um Novo Caminho

SANTO DO DIA - SÃO GALDINO

 

São Galdino, cardeal caridoso que defendeu a fé e serviu aos pobres

 

Origens
Nascido em Milão (Itália) no ano de 1096, São Galdino foi um religioso com uma rápida ascensão diretamente de auxiliar para bispo de sua cidade. São Galdino ficou conhecido por enfrentar o antipapa Vítor IV, que era apoiado pelo Frederico, o Barbaroxa, que arrasou a cidade de Milão no ano de 1162 por sua oposição.

Missão e caridade
São Galdino não decepcionou o Papa nem sua diocese católica. Praticou amplamente a caridade, inclusive instigando todos a fazê-lo, realizou pregações contra os hereges e converteu multidões. Mas além de todos os seus trabalhos, São Galdino ficou conhecido por seu socorro aos pobres que se encontravam presos por conta de dívidas.

Defendeu a fé
São Galdino defendia seu povo e sua terra com todas as forças, porém, após concluir um sermão contra os inimigos da Igreja e da cidade, com grande emoção, acabou caindo morto de repente em frente a milhares de fiéis.

São Galdino e o serviço aos pobres

Servir aos pobres é servir Jesus
A esses serviu tanto, que suas visitas de apoio recebem até um apelido: “o pão de São Galdino”. Uma espécie de “cesta básica” material e espiritual, pois dava pão para o corpo e orações, que eram o pão para o espírito. Foi uma fonte de força e fé para lutar contra os opressores.

Força no anúncio do Evangelho
Morreu em 18 de abril de 1176, justamente no instante em que fazia, no púlpito, um sermão inflamado contra os pecadores, os hereges, inimigos da Igreja e os políticos, inimigos da cidade. Quando terminou o sermão emocionado, diante de um grande número de fiéis e religiosos, caiu morto de repente.

Minha oração
“Ó Deus, que concedestes inumeráveis graças ao vosso servo São Galdino, fazendo-o firme instrumento de vossa caridade e fidelidade à santa doutrina, permita-me, a mim também, ser mais fiel a vós e à Igreja, enchendo meu coração de amor para com os pobres e necessitados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.”

São Galdino, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova Notícias

 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

A IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, VINDO DIRETO DE PORTUGAL CHEGA A FORTALEZA NO DIA 4 DE MAIO

 


O padre Vanderlúcio de Souza, do Serviço de Comunicação da  Arquidiocese de Fortaleza informa sobre a peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Fátima, direto de Portugal.

 

A imagem chega a Fortaleza no evento Jornada Mariana do Nordeste dia 4 de maio, às 14h, no Ginásio Paulo Sarasate. A entrada é 1 quilo de alimento.

 

Além da chegada solene  da imagem peregrina de Fátima,  está programado um show com Babi Maria, Padre Gilvan Manuel e Ana Clara Rocha e Italo Poeta, além do testemunho de Maurício Duran.

 Mais informações:

A capital cearense receberá de 4 a 11 de maio, após 70 anos a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima vinda do Santuário dedicada a santa em Portugal. A iniciativa faz da parte da I Jornada Mariana do Nordeste (JMN) promovida pelo Movimento da Imaculada Conceição (Servitas) em parceria com a Arquidiocese de Fortaleza, Comunidade Um Novo Caminho, Comunidade Recado, Toca de Assis e Comunidade Casa da Paz, em João Pessoa (PB).

O evento de acolhida, marcado para o dia 4 de maio, a partir das 14h, no Ginásio Paulo Sarasate, será um momento especial de louvor, oração, pregação e celebração eucarística. Com a presença confirmada das atrações, Babi Maria, Maurício Duran, Ana Clara e Ítalo Poeta com o grupo Exército de Deus, padre Gilvan Manoel, CM, dom Jacinto Brito e dom Valdemir Santos, os fiéis terão a oportunidade de vivenciar uma experiência espiritual enriquecedora. O arcebispo emérito de Teresina (PI), dom Jacinto Brito presidirá a missa com a presença de bispos e padres de dioceses nordestinas.

A peregrinação acontecerá, também nas dioceses de Crato, Sobral e Tianguá e nos demais nordestinos. Os detalhes específicos da programação em cada diocese, bem como os horários e locais das celebrações e eventos relacionados, poderão ser acompanhados através dos veículos de comunicação de cada igreja particular. O encerramento será no próximo dia 13 de outubro, com a bênção da réplica da capelinha, construída em plena comunhão com o Santuário de Fátima, em Portugal e o adeus de Fátima, em João Pessoa (PB).

A I Jornada Mariana do Nordeste é uma oportunidade para os devotos de Nossa Senhora fortalecerem sua devoção mariana e renovarem seu compromisso com os valores do evangelho. A escolha do tema “Maria levantou-se, e partiu apressadamente” (Lc 1, 39) destaca a prontidão e a disposição de Maria em servir a Deus e cumprir sua vontade com prontidão e entrega.

Essa iniciativa, promovida por diversas entidades religiosas, demonstra a união e o esforço conjunto das comunidades católicas para propagar a mensagem de amor, paz e reconciliação ensinada por Nossa Senhora na Cova da Iria e seu Filho, Jesus Cristo. É uma oportunidade para os fiéis fortalecerem sua fé, refletirem sobre sua espiritualidade e se comprometerem com uma vida cristã autêntica e comprometida com os valores do Evangelho.

Programação:

*4 de maio (Sábado)

14h – Abertura da Jornada Mariana do Nordeste – acolhida da imagem peregrina no Ginásio Paulo Sarasate

*5 de maio (Domingo)

7h às 12h – Comunidade Um Novo Caminho, Dionísio Torres

13h às 15h30 – Santa Casa de Misericórdia, Centro

16h às 19h – Catedral Metropolitana, Centro

*6 de maio (Segunda-feira)

8h às 14h – Meios de Comunicação

14h30 às 19h – Santuário de Fátima, Fátima

*7 de maio (Terça-feira)

8h às 13h – Comunidade Recado, Fátima 

14h às 19h – Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Glória, Cidade dos Funcionários

*8 de maio (Quarta-feira)

8h às 11h30 – Comunidade Mariana Porta do Céu, Maraponga

12h às 13h – Missa no Detran da Maraponga

14h às 19h – Matriz da Paróquia Mãe Santíssima, Parque Dois Irmãos

*9 de maio (Quinta-feira)

8h30 – Cúria Arquidiocesana, Centro

10h30 – Carmelo Santa Teresinha, Dias Macedo

12h – Toca de Assis (CEU), Dias Macedo

13h30 às 15h30 – Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), Dias Macedo

18h – Matriz da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Genibaú e ficará ate às 13h do dia seguinte

*10 de maio (Sexta-feira)

14h às 19h – Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Messejana

*11 de maio (Sábado)

8h às 13h – Matriz da Paróquia Santa Luzia, Meireles

14h às 19h – Matriz da Paróquia Santo Antônio, Itaitinga

*12 de maio (Domingo)

5h – Saída para a Diocese de Crato

Mais informações: (85) 99628-3483.

Texto: Thiago Ribeiro – Serviço de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza.

MORRE EM BOGOTÁ, AOS 91 ANOS, O CARDEAL COLOMBIANO PEDRO RUBIANO SÁENZ

 


Cardeal Pedro Rubiano Sáenz (Vatican Media)

O purpurado foi arcebispo da capital e presidente por muito tempo do episcopado de seu país entre a década de 1990 e início dos anos 2000. João Paulo II entregou-lhe o barrete cardinalício em 2001

Vatican News

O Papa Paulo VI o nomeou bispo em 1971, quando ele tinha apenas 38 anos, e a Igreja colombiana se enriqueceu com ele com uma nova figura de pastor atento às mudanças em seu país, nas décadas duras e sangrentas da guerra interna entre o governo e as milícias Farc (Forças armadas revolucionárias da Colômbia) e Eln (Exército de libertação nacional) e a luta entre os cartéis do narcotráfico. O ministério do cardeal Pedro Rubiano Sáenz, nascido em Cartago em 1932 e falecido esta segunda-feira, 15 de abril, aos 91 anos, começou como um jovem seminarista no Seminário Popayán e como estudante de teologia na Universidade canadense de Laval em Québec. Ele percorreu o continente entre o norte e o sul para se especializar em catequese e na Doutrina Social da Igreja, até sua ordenação sacerdotal em Cali, em 1956.

Trabalho pela paz no país

Suas primeiras experiências pastorais o formaram em várias frentes. Foi pároco, fundou duas paróquias, foi tesoureiro e vigário episcopal, até receber de Roma a nomeação para bispo de Cúcuta. Tornou-se arcebispo em 1983 e, em fevereiro de 1995, foi chamado para a condução da sede primacial, a Arquidiocese de Bogotá. Durante esses anos, seus compromissos no episcopado colombiano se multiplicaram, do qual mais tarde se tornou vice-presidente e depois presidente por dois períodos sucessivos, de 1990 a 1996 e depois de 2002 a 2005. O purpurado – João Paulo II, nesse meio tempo, o criou cardeal em 2001 – intensificou seu trabalho pela pacificação do país, e suas declarações preocupadas não raro ressoaram diante da deriva violenta registrada nos noticiários. “Estamos tristes e preocupados”, disse ele em 2005, “com os atos criminosos que são registrados todos os dias: homicídios, mortes violentas, assassinatos direcionados nas cidades, jovens mortos em estádios, crianças inocentes espancadas e estupradas… todos os eventos sangrentos” que “nos colocam como um dos países onde a vida humana é menos respeitada”.

Os últimos anos

Anteriormente, ele também havia lidado com o fenômeno da migração, com seu trabalho na Comissão Católica Internacional para Migração e Refugiados, e sua ação pastoral o levou a criar o Banco de Alimentos Arquidiocesano, que beneficia milhares de pessoas todos os anos. De maio de 2003 a julho de 2007, atuou como presidente do Comitê Econômico do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano) e, em 2010, tornou-se emérito de Bogotá.

Com a morte do cardeal Pedro Rubiano Sáenz, o Colégio cardinalício fica agora composto por 237 cardeais, 128 dos quais eleitores e 109 não eleitores.

Fonte: https://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/morre-em-bogota-aos-91-anos-o-cardeal-colombiano-pedro-rubiano-saenz/